O Benfica assinou ontem um protocolo com a Faculdade de Letras de Lisboa para que esta ajude o clube a organizar o seu futuro museu. A colaboração passa pela cedência de estagiários que vão "classificar todo o centro documental do Benfica segundo parâmetros reconhecidos por qualquer historiador, em qualquer parte do mundo", explicou Luís Filipe Vieira na cerimónia que decorreu na Faculdade de Letras.
O trabalho (que passa, entre outras coisas, pela digitalização e classificação de jornais) vai começar já no próximo dia 1, no Estádio da Luz, onde está guardado o vasto acervo histórico do clube. "Este é um protocolo fundamental para cuidar da memória da nossa instituição", considerou Vieira. Quanto ao museu propriamente dito, é para ficar concluído ao longo deste mandato, ou seja, durante os próximos dois anos e meio e terá a sua entrada na porta 18, junto à estátua de Eusébio. "Estão 300 mil euros orçamentados este ano para o museu, vamos ver se conseguimos aumentar o valor", disse Alcino António, vice-presidente para o património. Presentes na cerimónia estiveram o director da faculdade, António Feijó, e o coordenador do mestrado de Ciências Documentais, Paulo Alberto.